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Mostrando postagens de outubro, 2020

NewFor Blog: on biodiversity and its measures.

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 Por Rens Brouwer  In other blogs have discussed the variety of species that are being used in restoration plantations and already noticed that each species has its particularity, shape and function in an ecosystem. This variety of species is what we call biodiversity. But there are many other concepts that fall under the umbrella of biodiversity. In this blog I explain biodiversity and its measures.  Biodiversity is basically the variety within and among life forms on a site, ecosystem, or landscape. When we hike through a forest we see a diverse range of plants and trees in all shapes and sizes, and we can describe their variation in multiple ways. For example, we can look at the genetic diversity (family, species, varieties, etc.), or in life form diversity (grasses, herbs, trees, lianas, epiphytes, etc.), but also at the diversity of characteristics or functions that life forms and species have (deep rooted, nitrogen-fixing, animal-dispersed seeds, evergreen, etc.). Characteristic

Justiça climática em Piracicaba: participação para superar a crise do clima

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  O Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) é uma organização brasileira, sem fins lucrativos, que trabalha desde 1995 para promover transformações nos setores florestal e agropecuário. O Instituto acredita que, estimulando boas práticas de produção, é possível promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e gerar benefícios sociais. A entrevista de hoje é com Nara Perobelli, consultora contratada pelo Imaflora para coordenar o projeto Pira no Clima, que está construindo um plano participativo de adaptação e mitigação climática para o município de Piracicaba/SP. Nara Perobelli é gestora ambiental pela ESALQ/USP e trabalha com a temática de gênero e clima de maneira interseccional no Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e Observatório do Clima (OC).    O que é o projeto, como e de onde surgiu a sua necessidade? Nara: O “Pira no Clima” é a construção participativa de um Plano Municipal de Adaptação

A restauração de mundos escondida no infinito de uma semente

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Foto: Alex Mendes   Por  Nurit Bensusan A restauração ecológica parece uma tarefa técnica, replantar um conjunto de árvores que existia antes e não existe mais. Descobrir as melhores formas de fazer isso, reduzir custos, poupar tempo, enfim, tudo que uma atividade técnica requer... A verdade, porém, é que a restauração não é isso. Possui, obviamente, um componente técnico, mas se trata de outra coisa:  a restauração ecológica trata da recriação de mundos. Vale enfatizar que uma floresta não é o coletivo de árvores, um ecossistema não é um coletivo de plantas e animais, e sim de relações. É evidente que as plantas e os animais fazem parte dos ecossistemas, mas o que faz um ecossistema ser um ecossistema são as interações entre todos os seres que ali habitam. Assim, a restauração deve ser vista como a possibilidade de reconstruir lugares por inteiro, devolvendo a eles a alma e assim restabelecendo o espaço para as relações, para os encontros, para as possibilidades e consequentemente, co

Semana da Engenharia Agronômica - Entrevista André Nave

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    André Nave é engenheiro agrônomo e diretor da Bioflora, empresa que desenvolve e monitora projetos de restauração florestal. 1. Como você chegou onde está hoje? O que o levou a fazer engenharia agronômica? Qual sua trajetória? Qual sua área de atuação?   Para falar a verdade, estava um pouco perdido na época do vestibular, embora tivesse afinidade com a área das ciências biológicas. Em 1987, nas vésperas de prestar vestibular, me interessei por oceanografia, principalmente por ver ali uma carreira de aventura, que não cairia na mesmice. Fui aprovado no Rio Grande do Sul, mas abandonei o curso após um ano e meio. Durante este período, morava numa república com um amigo de Piracicaba, que comentou da ESALQ. Conheci o campus e me apaixonei, mudei do mar para terra. Uma grande mudança, mas que acredito ter uma similaridade, pois ambos são ambientes em que é possível produzir.   Vale lembrar que a ESALQ, fundada como uma faculdade de agronomia, possui uma das primeiras áreas restauradas