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Mostrando postagens de abril, 2021

Será que começamos a entender os alienígenas?

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  Por Isabella Ferraz Oppici Pode-se pensar que a invasão biológica é um assunto muito novo, no entanto, em 1860 Darwin já tinha exposto esse problema e em 1958 Charles Elton, um renomado ecologista, escreveu o livro “Ecology of Invasions by Animals and Plants” expondo a necessidade de conhecimento e controle desses indivíduos. Porém, foi somente em 1980 que a comunidade científica compreendeu o grande problema que as invasões biológicas poderiam representar para os ecossistemas e, apesar desse histórico antigo, ainda hoje existem muitas dúvidas e equívocos na discussão desse assunto. Figura 1. Invasão biológica representada de forma figurativa. Fonte: autoria própria Ainda, se determinada espécie não nativa é levada de forma acidental ou não para um novo local, podem surgir dúvidas sobre como ocorre esse estabelecimento. Williamson (1996) explica que o processo de invasão ocorre em quatro fases distintas que podem ser observadas na figura abaixo (Figura 2). A primeira fase represe...

Projeto Parques Nacionais

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Projeto Parques Nacionais, já ouviu falar?  Olá! Eu sou Sérgio Espada, engenheiro mecânico, administrador de empresas, idealizador e produtor do Projeto Parques Nacionais e é um grande prazer escrever para o blog NewFor sobre um projeto que hoje faz parte da minha vida.

Arcabouço legal de proteção da vegetação de Mata Atlântica no Brasil e em São Paulo (parte II)

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Por  Felipe Rosafa Gavioli Os fragmentos florestais de Mata Atlântica, localizados em propriedades privadas e não protegidos (eg. APP e RL), estão mais ou menos vulneráveis à supressão regular, a depender do estágio de regeneração da vegetação e do zoneamento no qual a propriedade privada está inserida, se em perímetro urbano ou rural. Grosso modo, a susceptibilidade do fragmento florestal à supressão regular é maior nas zonas urbanas do que nas zonas rurais. Ademais, as possibilidades de supressão regular dos fragmentos em estágio inicial de regeneração são maiores do que as possibilidades para os maciços em estágio médio ou avançado.

Arcabouço legal de proteção da vegetação de Mata Atlântica no Brasil e em São Paulo (parte I)

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Por Felipe Rosafa Gavioli A Mata Atlântica é reconhecidamente um dos principais hotspots de biodiversidade do planeta, e historicamente um dos mais ameaçados e devastados.  Estimativas recentes indicam que as formações de vegetação nativa da Mata Atlântica brasileira recobrem cerca de 28% do seu território original, o que equivale a 32 milhões de  hectares 1 .   No estado de São Paulo, o Inventário Florestal de 2020 publicado pelo Instituto Florestal indica que a cobertura de Mata Atlântica paulista é de 5,4 milhões de hectares, o que representa 21,7% do território estadual e cerca de 32,6% da área originalmente ocupada por Mata Atlântica no  estado 2 . 

Mudanças de hábitos: aplicando a sustentabilidade em casa

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Por Lídia Bulascoschi Cagnoni Em 2018 eu e meu marido nos mudamos para Florianópolis. Saímos do interior de São Paulo em meio a uma rotina urbana e ocupada e nos deparamos com a desaceleração e a imensidão de verde e mar de Floripa. Este contato diário com a natureza nos invadiu causando um enorme bem estar e nos estimulando a repensar nossas práticas cotidianas. Nesta época eu, como professora de educação infantil, ensinava meus alunos sobre a importância da natureza, mas não sabia por onde começar na minha rotina, como tornar o meu discurso palpável.